A Emoção de Ler Acordei como acordam os tolos... na 4Estações.
Vivo de espaços vazios e os outros são estrelas a explodir no universo a milhões de anos-luz.
Falo pouco e não me compreendo nas minhas ausências.
Quando me dou conta, já abandonei o meu corpo e desapareço.
Vê a peste que assola o meu sangue.
Solidão.
Que não mata por engano. Apenas se espalha pela pele como uma sentença.
Por mais de dois mil anos procurei-me e não envelheci.
Sou tão primitiva quanto a saudade.
No inverno, não recolho das laranjas nem o sabor dos meus beijos.
Talvez na próxima esquina, em que as ruas terminam em casas que não conheço.
Talvez dentro destas casas, junto à lareira acesa, misturado com as cinzas, no último trago de conhaque, esteja o meu amor. E aí, eu estarei...
Ione França
www.castordepapel.pt
Falo pouco e não me compreendo nas minhas ausências.
Quando me dou conta, já abandonei o meu corpo e desapareço.
Vê a peste que assola o meu sangue.
Solidão.
Que não mata por engano. Apenas se espalha pela pele como uma sentença.
Por mais de dois mil anos procurei-me e não envelheci.
Sou tão primitiva quanto a saudade.
No inverno, não recolho das laranjas nem o sabor dos meus beijos.
Talvez na próxima esquina, em que as ruas terminam em casas que não conheço.
Talvez dentro destas casas, junto à lareira acesa, misturado com as cinzas, no último trago de conhaque, esteja o meu amor. E aí, eu estarei...
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